rock

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sábado, 26 de dezembro de 2009

hells bells ac/dc

AC/DC



No começo, em 1955, a face do rock and roll estava mudando rapidamente. Este
foi o ano em que Elvis apareceu pela primeira vez nas paradas, Bill Halley and the
Comets fazia todos dançarem em volta do relógio, Chuck Berry encontrava Muddy
Waters, e o maior guitarrista de todos os tempos, Angus Young, nascia. Mas ele não
nasceu um rock-star, claro... para chegar lá ele teve uma pequena ajuda de seus
irmãos.

Angus e Malcolm foram apresentados ao cenário do
rock and roll por seu irmão mais velho, George. Ele
se tornou um grande astro na Austrália em meados da
década de 60 com um grupo chamado Easybeats. Isto
deixou uma impressão nos dois irmãos mais novos e
os dois acabaram aprendendo a tocar guitarra,
tomando lições de George quando este não estava em
turnê. Depois eles montaram a sua própria banda.

Malcolm participou de algumas bandas de garagem
que não chegaram a lugar algum. Em 1971 chegou a
participar do Velvet Underground. Angus, por seu
lado, montou uma banda chamada Tantrum. As
únicas apresentações foram em festas escolares. Isto
durou até 1973 quando ambos se juntaram para formar o AC/DC.

A estréia do AC/DC ocorreu na festa de ano novo de 1973 no clube noturno
Sydney's Chequers. A formação inicial da banda era: Angus na guitarra solo,
Malcolm na guitarra base, Colin Burgess na bateria, Van Knedt no baixo e Dave
Evans nos vocais. A formação sofreu diversas alterações. Primeiro Colin Burgess
saiu, sendo substituido por Ron Carpenter. Depois Larry Van Knedt saiu sendo
substituido por Rob Bailey. Carpenter não durou muito e foi substituido por Russell
Coleman, logo depois trocado por Peter Clark.

A formação Young-Young-Evans-Bailey-Clark gravou o primeiro single da banda,
Can I Sit Next to You Girl/Rockin' In the Parlour. As próximas mudanças na
formação foram decisivas. O motorista da banda, Bon Scott, disse que sabia tocar
bateria e logo tomou o lugar de Peter Clarks. Ele também trouxe para a banda
Bruce Houwe, baixista, substituindo Bailey. Não demorou muito para que Angus e
Malcon se cansassem de Dave Evans que assumia uma postura cada vez mais glam
rock. Então Evans saiu e Bon se tornou o frontman do AC/DC. Logo depois
Houwe saiu e George Young assumiu o baixo.

O álbum de estréia do AC/DC, High Voltage foi gravado em apenas 10 dias. O
álbum foi lançado na Austrália em Fevereiro de 1975. Phill Rudd e Mark Evans
foram chamados para assumir a bateria e baixo. Esta formação gravaria os próximos
três álbums, T.N.T. em 1975 e Dirty Deeds Done Dirt Cheap em 1976. As
gravações de TNT foram lançadas em alguns países apenas como parte integrante
do álbum High Voltage.

Let There be Rock saiu em 1977. É deste disco um dos maiores clássicos da
banda, presente em todos os shows desde então, Whole Lotta Rosie. Durante a
turnê uma briga entre Angus e Mark levou este último a abandonar a banda. Não se
tratou de diferenças musicais ou coisa parecida, e sim de uma briga de verdade,
com os punhos, aparentemente por causa de uma mulher.

O AC/DC não teve problemas em conseguir um novo baixista. Rapidamente
contrataram Cliff Williams, que está na banda desde então. Esta formação gravou
alguns dos melhores álbums do AC/DC. Em 1978 saiu Powerage. Depois lançaram
o álbum ao vivo If You Want Blood You've Got It que foi gravado a partir de
fitas de diferentes shows em 1978.

Finalmente gravaram o que é considerado o melhor disco da era Bon Scott,
Highway to Hell, em 1979. O título é uma referência (e uma sátira, claro) a
Stairway To Heaven, do Led Zeppelin. Vem deste disco (pelo título e por causa da
gravura da capa) a fama de satanistas do AC/DC. Os boatos de pacto com o diabo e
de que a banda seria uma má influência para a juventude foram reforçados quando
um famoso assassino que se entitulava Night Crawler foi preso e se declarou fã da
banda.

O AC/DC estava recebendo sua merecida popularidade mundial quando uma
tragédia aconteceu. Em 19 de fevereiro de 1980 o vocalista da banda, Bon Scott, foi
achado morto no banco de trás do carro de um amigo. Em um pronunciamento
oficial à imprensa foi informado que Bon morrera de causas naturais, mas como ele
havia bebido muito na noite anterior, acredita-se que ele tenha morrido ao desmaiar
e se sufocar com seu próprio vômito. Há também boatos de que haveria heroína
envolvida, mas a verdade nunca será comprovada.

A questão era decidir se deveriam continuar. Malcolm e Angus rapidamente
decidiram que deveriam, e começaram a procurar o substituto em março. Muitos se
apresentaram, mas nenhum parecia o artista certo por uma razão ou por outra. Um
fã de 14 anos de Chicago enviou uma carta ao AC/DC recomendando o cantor
Brian Johnson, que tocava na banda Geordie. Malcolm lembrou de ter assistido a
um show da banda Geordie e que o próprio Bon havia comentado sobre que grande
cantor Brian Johnson era. A banda fez uma audição com Johnson e pronto.

O próximo álbum da banda, Back in Black, foi uma obra de arte. Bon havia escrito
15 músicas antes de sua morte, mas todas as composições foram abandonadas. A
banda achava que não seria certo que outra pessoa cantasse as músicas de Bon,
então compuseram o álbum inteiro novamente. O álbum foi lançado em julho de
1980, com uma capa preta como tributo a Bon Scott. Esta gravação se tornou o
disco heavy metal mais vendido, mais de 10 milhões de cópias.

O AC/DC alcançou o auge da fama por volta de 1981. Dirty Deeds Done Dirt
Cheap foi finalmente lançado nos Estados Unidos e rapidamente se tornou um
sucesso, chegando a vender mais que Back in Black durante algum tempo. Eles
finalmente eram super-stars.

A formação que gravou Back in Black gravou mais dois álbums. Em 1981
lançaram For Those About to Rock We Salute You, que foi o seu único álbum a
atingir o número 1 na Bilboard.

Após uma imensa turnê mundial gravaram Flick of the Switch em 1983. O
baterista Phil Rudd estava envolvido com drogas e pouco participou das gravações.
Uma briga (de verdade, com os punhos) entre ele e outro membro da banda não
revelado ao público foi a gota dágua para que ele fosse despedido da banda.

Para achar um novo baterista o AC/DC colocou um anúncio em uma revista de
heavy metal, não dizendo de que banda se tratava. Quando Simon Wright, que tinha
20 anos na época, apareceu para a audição, ficou surpreso ao descobrir que estava
sendo testado para o AC/DC. De qualquer forma a banda gostou do que viu, Simon
se juntou à banda, e esta formação gravou Fly on the Wall em 1985.

Em 1986 lançaram Who Made Who, que é considerado por muitos um álbum de
greatest hits da banda. Na realidade é apenas a trilha sonora do filme Maximum
Overdrive. As canções foram escolhidas por Stephen King, que é um grande fã do
AC/DC. Em 1988 gravaram Blow Up Your Video, e mudaram novamente de
formação.

Desta vez o baterista saiu voluntariamente. Simon Wright sempre foi um grande fã
da banda Dio e quando Ronnie James Dio o convidou a se juntarem Simon não
demorou a tomar a sua decisão. O substituto foi Chris Slade, que havia tocado com
Tom Jones e o The Firm. O novo álbum The Razor's Edge foi gravado em 1990.

Até esta época a banda havia lançado apenas um disco ao vivo, If You Want
Blood You've Got It. Decidiram então que era hora de um novo ao vivo. Em 1992
Live foi lançado em dois formatos, CD simples e CD duplo, com a versão dupla, de
circulação limitada, mais direcionada aos colecionadores.

Em 1995 foi anunciado que Rudd estaria de volta à banda. O mais novo álbum do
AC/DC, Ballbreaker, foi lançado em setembro. A turnê mundial começou em
1996, incluindo apresentações no Brasil.

Suspicious Minds

rolling stones

Elvis the king of rock

Elvis Aaron Presley[1] (East Tupelo, Mississippi, 8 de janeiro de 1935 - Memphis, 16 de agosto de 1977) foi um famoso músico e ator, nascido nos Estados Unidos da América, sendo mundialmente denominado O Rei do Rock, também conhecido pela alcunha de Elvis The Pelvis, apelido pelo qual ficou conhecido na década de 50 por sua maneira extravagante e ousada de dançar. Uma de suas maiores virtudes era a sua voz, devido ao seu alcance vocal, que atingia, segundo especialistas, notas musicais de difícil alcance para um cantor popular. A crítica especializada reconhece seu expressivo ganho, em extensão, com a maturidade; além de virtuoso senso rítmico, força interpretativa e um timbre de voz que o destacava entre os cantores populares, sendo avaliado como um dos maiores e por outros como o melhor cantor popular do século 20.[2]

Elvis tornou-se um dos maiores ícones da cultura popular mundial do século XX.[3] Entre seus sucessos musicais podemos destacar "Hound Dog", "Don't Be Cruel", "Love me Tender", "All Shook up", "Teddy Bear", "Jailhouse Rock", "It's Now Or Never", "Can´t Help Falling In Love", "Surrender", "Crying In The Chapel", "Mystery Train", "In The Ghetto", "Suspicious Minds", "Don't Cry Daddy", "The Wonder Of You", "An American Trilogy", "Burning Love", "My Boy" e "Moody Blue". Na Europa, canções como "Wooden Heart", "You Don't Have To Say You Love Me", "My Boy" e "Moody Blue" fizeram sucesso. Particulamente no Brasil, foram bem-sucedidas as canções "Kiss Me Quick", "Bossa Nova Baby", "Bridge Over Troubled Water".

Após sua morte, novos sucessos advieram, como "Way Down" (logo após seu falecimento), "Always On My Mind", "Guitar Man", "A Little Less Conversation" e "Rubberneckin". Trinta anos depois de morrer, Presley ainda é o artista solo detentor do maior número de "hits" nas paradas mundiais e também é um dos maiores recordistas mundiais em vendas de discos em todos os tempos com mais de 1 bilhão de discos vendidos em todo o mundo.[4][5]

Origens

Elvis Presley possui ascendência escocesa por parte de pai; no final da primeira metade do século XVIII chega aos Estados Unidos o primeiro integrante da família Presley estabelecendo-se no estado da Carolina do Norte; apesar do nome de família ser grafado com dois "s", o pai de Elvis foi registrado com somente um. A família Smith, família materna, tem origens nos estados das Carolinas. Gladys Love Smith, mãe de Elvis, posteriormente conhecida como Gladys Presley, nasceu no dia 25 de Abril de 1912 em Pontotoc no Mississippi, Vernon Elvis Presley ou simplesmente Vernon Presley nasce em 10 de Abril de 1916 em Fulton no estado do Mississippi. No ano de 1933 os pais de Elvis se conhecem. Eles se casam em 17 de junho do mesmo ano no condado de Pontotoc. Embora essa seja aceita como a possível origem de Elvis, surgiu recentemente a versão que ele possui ascendência escocesa. O ponto de igualdade entre as versões fica por conta do local escolhido pelos supostos antepassados para estabelecerem suas vidas: Carolina do Norte.[carece de fontes?] Outra versão mais recente refere que possa ter ascendência cigana. O WorldNews avança a notícia de uma publicação de cerca de 20000 exemplares distribuída pelas escolas onde diz que Elvis Presley era descendente de ciganos alemães que emigraram para os E.U.A. no Século XVIII, salientando que o nome de solteira da mãe era Smith, um apelido comum utilizado pelos britânicos.[6]

Primeiros anos
Casa onde nasceu Elvis Presley, em Tupelo, Mississipi.

Elvis Aaron Presley nasceu na cidade de East Tupelo (East Tupelo seria agregada mais tarde à cidade de Tupelo, formando assim uma única cidade), no Estado do Mississippi, no dia 8 de janeiro de 1935, único sobrevivente ao parto de uma dupla de gêmeos univitelinos. Seu irmão, Jessie Garon, nasceu morto.[7] Na pequena cidade do interior dos EUA, ele aprendeu com a mãe e o pai a ser respeitoso generalizada e indiscriminadamente; independentemente de aspectos de qualquer ordem, quer étnicos, sexuais e/ou sócio-económico-financeiros. Nos seus primeiros anos de vida, cresceu em meio aos destroços de um furacão que devastou sua cidade no dia 5 de abril de 1936. Esse triste facto ocasionou, mesmo o estado do Mississipi sendo na época um centro do racismo americano, uma união entre brancos e negros, que deixaram de lado por algum tempo, o conflito racial, tudo em prol da reconstrução da cidade. Em parte de sua primeira infância, esteve privado da figura do pai, preso em 1937, juntamente com o irmão de Gladys, devido a estelionato. Somando-se a isso, a família foi despejada da sua moradia, portanto, Gladys e Elvis tiveram que se mudar e acabaram por ir morar com os pais de Vernon. Vernon seria libertado no ano de 1941. Em 1945, Elvis participou num concurso de novos talentos na "Feira Mississippi-Alabama", onde conquistou o segundo lugar e o prémio de 5 dólares, mais ingressos para todas as diversões. Elvis, na ocasião, cantou Old Shep, canção que retrata o desespero de um menino pela perda de seu cão. No mesmo ano, o seu pai presenteou-o com um violão, que passou a ser a sua companhia constante, inclusive na escola. Elvis e a família mudaram-se para Memphis no dia 12 de setembro de 1948. A família Presley morou por bastante tempo em condições precárias. No período de 1948 até 1954, Elvis trabalhou em várias actividades. Foi lanterninha de cinema e motorista de caminhão. Concluiu seus estudos em 1953. Nas horas vagas, cantava e tocava seu violão e, eventualmente, onde possível, arriscava alguns acordes ao piano. Reza a lenda que apreciava cantar na penumbra e até em breu total. As suas influências musicais foram o pop da época, particularmente Dean Martin; o country; a música gospel, ouvida na 1ªIgreja Evangélica Assembleia de Deus da sua cidade; o R&B, capturado na histórica "Beale Street", em sua adolescência, na cidade de Memphis; além de seu apreço pela música erudita particularmente a ópera. Um de seus maiores ídolos era o tenor Mario Lanza e, naturalmente, cantores gospel como J. D. Sumner, seu preferido.

tenacious D the metal

Lordi hard rock hallelujah abertura de 2007

black sabbath

Black Sabbath

Origens à estréia

O embrião do Black Sabbath surgiu no ano de 1966 em Aston, uma localidade de Birmingham, Inglaterra. A história começou quando o guitarrista Anthony "Tony" Iommi e o baterista William "Bill" Ward (ambos do grupo Mithology)[11] leram em uma loja, o anúncio de um cantor que foi à procura de músicos para formar uma banda. O cantor era John "Ozzy" Osbourne que foi um rival de Iommi durante a escola.[12] Iommi e Ward foram para casa de Ozzy e decidiram formar um complexo musical.[13] Osbourne levou ao grupo, outros dois músicos que tinham tocado com ele na banda Rare Breed: os guitarristas Terence "Geezer" Butler e Jimmy Phillips.

Mais tarde, Butler assumiu o papel de baixista, e foi também assoldato pelo saxofonista Alan "Aker" Clarke. A banda escolheu o nome inicialmente de Polca Tulk Blues e encurtado depois para Polca Tulk, e começou a construir um repertório, principalmente blues. Mais tarde, Clarke e Phillips saem do grupo e o restante dos membros decidiram alterar a denominação para Earth. A formação exibe em vários locais, tocando covers de Jimi Hendrix, Blue Cheer, Cream e The Beatles,[14] e esculpiu o primeiro demo em 1968. É recolhido algum êxito no espaço de "pubs" britânicos e permitiu que o grupo a fazer o nome no exterior, graças a gerente Jim Simpson.

Após um curto período, o nome da banda foi mudado porque havia outro grupo denominado Earth.[15] A escolha do nome, mais tarde, veio à idéia de Butler, um grande fã dos romances de "magia negra" e "terror" de autores como Dennis Wheatley. Butler tinha visto o filme de 1963, Black Sabbath por Mario Bava,[16] e escreveu uma canção que incorpora o título do filme. Isto se tornou o novo nome do grupo.[11]

O novo nome é acompanhado por uma transição para um novo som blues, em primeiro lugar com elementos do folk e, em seguida, com cada vez mais fortes e tons escuros até que uma nova solução para a qual o grupo tornou famosa e teria sido numerada para muitos críticos, como os principais pioneiros do heavy metal. O primeiro registro que a banda assinou foi com a Fontana Records e, mais tarde, com o Vertigo. No dia 13 de fevereiro de 1970, foi publicado o álbum de estréia da banda, intitulado simplesmente de Black Sabbath.

O período "clássico"

O primeiro trabalho, Black Sabbath, foi um grande sucesso (oitavo lugar nas classificações inglesas)[17] devido, em grande parte, à atmosfera histórica de composições como "Black Sabbath", "The Wizard" e "N.I.B.". O disco, para muitos, foi a inauguração de um rock mais original, tanto no sentido sonoro quanto no que se refere às letras. Deep Purple e Led Zeppelin, outras bandas influentes do heavy metal da época, tinham um som mais melódico e mais próximo a outros estilos como o blues e o rock n' roll. A música do Sabbath a princípio tinha características semelhantes, mas com o tempo a banda investiu em um som mais pesado e com temáticas mais obscuras, com referências explícitas a "demônios" e temas envolvendo ocultismo, que era uma novidade e uma polêmica nessa época.

Embora essa espécie de temática pudesse ser eventualmente observada em trabalhos de outros grupos, como os Beatles e Led Zeppelin, o Black Sabbath, graças a sua persistência nessa proposta, foi em grande parte um responsável por um estereótipo que se perpetuou no universo do heavy metal. Este tipo de proposta levou a banda a sofrer numerosas críticas; os mais conservadores os acusavam de promover o "satanismo" e isso costumava alimentar reprovação de grande parte da opinião pública. No entanto, essas polêmicas só contribuíram mais para o sucesso que o Black Sabbath conquistou com sua grande audiência de jovens.

O próximo álbum, Paranoid, até hoje o maior sucesso comercial do grupo (primeiro nas colocações inglesas; sete discos de platina e um de ouro),[18] é considerado de grande importância para as bases do heavy metal. O trabalho angariou para o Black Sabbath milhares de fãs em todo o mundo, graças a canções como "Paranoid", "Iron Man", "Electric Funeral" e "War Pigs". Com este trabalho, o grupo foi além da atmosfera sombria das músicas com temas mais maduros. "War Pigs", por exemplo, é uma crítica a políticos considerados responsáveis pelos horrores da guerra e "Iron Man" tem um texto puramente ciência-ficção.

Em 1971, o grupo publicou o terceiro álbum, Master of Reality, de sucesso notável. Provavelmente foi o álbum mais obscuro e introspectivo da banda. Este trabalho, junto com o Black Sabbath e Paranoid, é considerado o álbum que inspirou o doom metal.[19] Para além de canções do estilo Sabbath ("Children of the Grave" e "After Forever"), o álbum é conhecido, sobretudo, pelas suas estilísticas "alegações" (encontradas em canções como "Sweet Leaf", "Lord of This World", "Solitude" e "Into the Void"), que serviram de base para bandas como Saint Vitus e Candlemass.

Nota-se que o disco possui uma inovação particularmente interessante: Iommi, na verdade, toca com a guitarra em dó sustenido (um tom e meio abaixo da afinação tradicional), assim como Butler no baixo. Essa mudança, segundo declaração do guitarrista, foi feita por dois motivos: para se adaptar ao estilo vocal de Ozzy e para dar um som mais pesado para a sua música[20] (mais tarde, a partir do álbum Heaven and Hell, a guitarra e o baixo são afinadas em ré sustenido). Devido a isso, o Black Sabbath talvez tenha inaugurado a chamada "limitação": uma prática que se tornaria quase uma norma para muitos grupos de rock e metal.

Sobre a grande importância do Black Sabbath até mesmo nos dias de hoje, o vocalista do Type O Negative, Peter Steele declara:

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Na minha opinião, o Black Sabbath são aqueles que deram à luz o que, geralmente, consideram o heavy metal, e não há uma banda na atualidade que não teve influência, em qualquer medida, do grupo do Tony Iommi.[21]

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Ensaios

O álbum seguinte, Black Sabbath Vol. 4 de 1972, revelou a primeira de várias alterações no som da formação, devido a uma clara contaminação do rock progressivo. Um dos pontos fortes do álbum é a balada "Changes", onde Osbourne canta acompanhado por piano e cordas. A canção é um exemplo de como os sons da formação teve evoluído, mas canções como "Tomorrow's Dream", "Snowblind" e "Supernaut" ainda mostram seu lado musical mais profundo.

Black Sabbath em 1973, no Cal Expo Festival

Em 1973, a banda publica Sabbath Bloody Sabbath, álbum com a atmosfera caracterizada pelo rock progressivo ainda mais visível. Também conta a presença de Rick Wakeman do Yes que apareceu nos teclados, como membro externo. Entre as canções mais claramente progressistas pode citar a "Spiral Architect" e "A National Acrobat", mas ainda faltava o "clássico", com uma boa formação de "Sabbath Bloody Sabbath" e "Killing Yourself to Live". O disco foi outro grande sucesso e considerado um ponto importante na carreira artística.

Neste período, houve uma série de acontecimentos na banda. Todos os membros tiveram sérios problemas de dependência de drogas, em especial Osbourne e Ward que, após a admissão do cantor, fizeram uso de LSD todos os dias por mais de dois anos.[22] Uma mudança de gravadora (de Vertigo para a Warner) tinha atrasado o lançamento do seu novo álbum, Sabotage, publicado somente em 1975. Do ponto de vista musical, o álbum é um dos mais variados do grupo, alternando as canções de heavy metal de "Hole in the Sky" e "Symptom of the Universe", para o canto gregoriano de "Supertzar", e sons de pop rock de "Am I Going Insane (Radio)".

O declínio e a despedida de Osbourne

O próximo álbum, Technical Ecstasy de 1976, foi álbum de acesos debates com os seus adeptos, devido a um som mais flexível e para a presença de maestro e sintetizadores musicais. Embora alguns considerem positivamente o disco como muito ambicioso e inovador, que ajudou a desiludir os fãs do estilo inicial do grupo.

Em 1977, após a turnê de Technical Ecstasy, Osbourne deixou o grupo, conseqüência de tristes vicissitudes pessoais, devido a morte do seu pai, para além dos problemas derivados da sua dependência de álcool e drogas já impagável. Os restantes membros do grupo chegaram experimentar durante alguns meses com o cantor Dave Walker (ex-Fleetwood Mac), seguido pelo momentâneo regresso de Osbourne para o item de 1978, o álbum Never Say Die!.

Este trabalho segue as pegadas do álbum anterior, com sons eletrônicos e experimentais (Don Airey nos teclados). Em qualquer caso, a resposta foi negativa pública, e garantiu como uma das piores da formação, sendo a faixa-título, a única para desfrutar de uma boa popularidade entre os seus fãs.

Em 1979, devido à irreversível conflito com outros membros da banda, Osbourne foi despedido pela sua tendência para o abuso de drogas e álcool.[23] Após a saída de Osbourne, o grupo não apresentou uma formação sólida, atingindo muitas vezes, o ponto de instabilidade e assolando vários músicos durante a sua próxima carreira.

O Black Sabbath com Ronnie James Dio

A despedida de Ozzy Osbourne, no entanto, preocupou a banda, pois ele contribuiu muito para o desempenho das canções e acima de tudo foi um grande animador do público durante os concertos ao vivo, e depois, encontrar um substituto digno foi difícil. Após a sua saída, ele foi substituído por Ronnie James Dio, ex-vocalista das bandas Elf e Rainbow.

O primeiro álbum com Dio, Heaven and Hell, foi um grande sucesso, permitindo que o grupo voltasse nas paradas, e nas vendas foi o melhor resultado da banda desde 1975, com as canções "Neon Knights", "Heaven and Hell", "Die Young" e outros que se tornaram peças significativas de sua discografia. O álbum também foi marcado pela entrada de Geoff Nicholls nos teclados. Embora nem sempre seja reconhecido como um membro oficial do grupo e forçadas a desempenhar no "backstage" dos concertos de "razões estéticas" (caso não isolado na paisagem do metal), Nicholls teve, desde então, indiscutível influência sobre o grupo, e mesmo nível compositivo.

A turnê do disco revelou, muito mais tarde, também sobre o carisma do novo cantor, a sua excelente voz e talento. Também durante o tour, Bill Ward teve que sair por razões pessoais (seus pais morreram, um após o outro, com os grandes problemas com álcool),[24] e foi concluída por Vinny Appice (irmão de Carmine Appice, famoso baterista de Vanilla Fudge, Rod Stewart e King Kobra).

Foi durante esta excursão que Dio fez o famoso gesto de "chifres", posteriormente adaptado como uma espécie de "sinal de reconhecimento" pelos amantes do metal. No entanto, a paternidade deste gesto é o tema do debate, uma vez que também foi reivindicada por Gene Simmons do Kiss.[25] No entanto, os críticos argumentam que este não foi introduzido na música, ou por Dio ou por Simmons, mas com os Beatles em 1967.[25] Na verdade, as imagens promocionais do filme animado Yellow Submarine mostram John Lennon, com o gesto em cena.[26] É também visível na capa do disco, onde Lennon mostra os chifres atrás de Paul McCartney.[27] Além disto, Dio disse ter aprendido este gesto com sua avó, que o ensinou a fazer, para evitar mal olhado.[28]

Voltando à arte da banda, Tony Iommi e os membros, com a ajuda de Appice, gravaram o álbum posterior, Mob Rules em 1981, um sucesso que também confirmou o novo estilo adquirido do Sabbath, graças às duas composições técnica de Dio. A faixa-título do álbum foi escolhida para a trilha sonora do filme Heavy Metal.

A saída e a rápida propagação do bootleg ao vivo, Live at Last (gravada pelo grupo com Ozzy, em uma turnê de 1973), convenceu o grupo a responder com um álbum ao vivo "oficial". Live Evil (1982) recolhe a maior parte das canções mais famosas do grupo (do Black Sabbath para Mob Rules). Esta publicação, no entanto, trouxe novos problemas: Iommi e Dio deram azo a debates acalorados no que se refere a mistura de sons, como o líder do Black Sabbath acusou o cantor de ter viajado para estudar a noite para aumentar o seu volume de voz e chamado de "pequeno Hitler".[29] Tudo isto, houve uma série de controvérsias que convenceu o cantor a deixar a banda, levando com ele, o Appice.

O Black Sabbath com Ian Gillan

A saída do Vinny Appice e de Ronnie James Dio, deu instabilidade na banda. Para o papel do baterista, Cozy Powell foi contratado, mas a resposta foi negativa.[30] Esta lacuna foi preenchida pelo oportuno regresso de Bill Ward, porém encontrar um novo vocalista foi mais difícil do que o esperado. Foram adicionados Nicky Moore do Sanson e John Sloman da Lone Star, mas não foram tomadas.[30] Iommi queria ter David Coverdale do Whitesnake em sua banda, mas o cantor recusou a proposta.[30]

Assim, a investigação realizada por Iommi e Butler é orientada para o Ian Gillan (ex-Deep Purple), que naquele momento estava livre de qualquer compromisso, devido o problema com a sua voz.[31] Os contatos entre as duas partes são representados por uma anedota bastante bizarra. Gillan disse que recebeu um telefonema de Iommi que pediu para se encontrar para fazer um bate-papo. Os dois viram em um pub chamado The Bear em Woodstock.[31] Um dia depois, Gillan fica confuso, porque tinha bebido álcool no dia anterior, e recebeu um telefonema de seu gerente, Phil Banfield, que lhe disse para se encontrar com Black Sabbath para discutir com eles, desde que aceite a oferta de tornar-se seu novo vocalista. Praticamente, Gillan fez essa escolha, no estado de embriaguez e não se lembrar de nada.[31]

Gillan, como o vocalista, foi possível a realização de Born Again (1983), álbum muito mais maciço do que os produzidos com Ozzy e Dio, que, embora queimado pelos críticos, recebendo nota 1,5 em cinco no AMG, registrou um sucesso significativo de vendas e colocado em quarto lugar nas classificações inglesas.[32] Este trabalho, como as do período de Ozzy, suscitou grande controvérsia, gerido pela P.M.R.C.. A canção "Trashed" foi criticada por incitação para o abuso do álcool que foi incluído em uma lista chamado de "Quinze Asquerosas" para designar as quinze canções mais escandalosas da música contemporânea.[33] Gillan irá responder a estas acusações, dizendo que a canção fala de si próprio, quando dirigindo o seu carro por Bill Ward no estado de embriaguez fora do estúdio de gravação, destruído, que termina em um canal e colocando sua vida em perigo.[34]

A associação entre Gillan e Sabbath foi apelidada, ironicamente por muitos jornais, como "Black Purple", o nome dado pela fusão de Black Sabbath e Deep Purple.[35] Posteriormente foi tomada a turnê, e Ward se retirou novamente, e foi substituído por Bev Bevan (ex-Electric Light Orchestra). No final, Gillan volta ao Purple, no momento da nova reunião.

Instabilidade e disputas

Com a saída de Ian Gillan, tirou a conclusão de um novo vocalista. Spencer Proffer, nesse momento, novo produtor da banda, contratou Ron Keel (ex-Steeler e Keel) para uma audiência, mas ao final não foi escolhido. A banda, a admissão de Keel, desejava o retorno de Ozzy.[36] Outro candidato foi George Criston da banda canadense Kick Axe[37] (outra banda gerida pelo Proffer).

Mais tarde, David Donato foi citado como vocalista oficial do grupo, que ficou por cerca de seis meses, mas não chegaram a fazer um álbum, por causa de sua inesperada demissão. As razões para o seu abandono estão envoltos em mistério, dito que ele foi despedido depois de um "horrível" emitido para a revista Kerrang!, mas tudo foi negado, enquanto outros defenderam que passou o Donato depois da gestão da banda. No entanto, Tony Iommi, em uma entrevista, preferiu não dizer nada sobre este evento.[38]

Entre os poucos e raros exemplos do Black Sabbath com Donato é a canção "No Way Out", o que não é, senão uma primeira versão de "The Shining" (contido em The Eternal Idol, publicado em 1987).[39] Donato, mais tarde, em 1986, fundou uma banda de glam metal chamada White Tiger, junto com o ex-guitarrista do Kiss, Mark St. John.[40]

O mesmo Geezer Butler, após um longo tempo com grupo, abandona e forma uma banda (o "Geezer Butler Band"), mas não esculpidas qualquer álbum. A formação original devolvidos, temporariamente, durante o evento Live Aid em 1985, festival organizado por Bob Geldof e Midge Ure, onde o grupo compartilhou o palco com artistas como Queen, David Bowie, The Who, Madonna e U2.

Como a substituição de Donato, finalmente, foi matriculado o Jeff Fenholt em 1985. O vocalista teve uma breve experiência na banda Rondinelli,[41] e permaneceu no Black Sabbath por sete meses,[42] antes de Glenn Hughes toma o seu lugar. Na seqüência, tinha tocado na banda Joshua,[43] em que o disco Surrender foi publicado em 1986. Dois anos após a sua partida, quando publicou o Seventh Star, Fenholt alegou ter participado na gravação do álbum, apesar de não ser creditado. Com efeito, com Fenholt, foi gravado em 1985, uma demo intitulada Star of Índia,[44] cujas ações serão utilizadas para liquidar a faixa-título. Posteriormente, Iommi chamou vários músicos: além de Geoff Nicholls (agora considerado um membro oficial), chegou Glenn Hughes (ex-Deep Purple e Trapeze), o baixista Dave Spitz e Eric Singer (sucessivamente no Kiss e, mais tarde, com Alice Cooper) na bateria.

Seventh Star de 1986, inicialmente um álbum solo de Iommi, porém, mais tarde, publicado por razões contratuais com a empresa discográfica, sob o nome de "Black Sabbath featuring Tony Iommi".[45] Este álbum, ainda mais, marcou a volta da viragem que começou com Ronnie James Dio, os teclados, que passou a ser um instrumento fundamental para o seu novo estilo. No entanto, comparado com Born Again, o álbum teve pouco sucesso. Além disso, alega do trabalho foi objeto de discussão entre Iommi e Fenholt,[46] que alegou ter participado na composição das faixas do disco. Fenholt, na verdade, deu um corte com o demo da banda, Star of Índia de 1985,[47] e as canções aqui são parte de lista do Seventh Star.

Na fase inicial da turnê em 1986, Hughes deixa a banda, devido aos graves problemas com a voz, após receber um punhado na garganta no dirigente do grupo, Don Arden, durante uma disputa, e foi substituído por Ray Gillen. Entretanto, a carreira solo de Osbourne andava de velas inchadas (ele já havia publicado álbuns clássicos como Blizzard of Ozz e Diary of a Madman), e da crescente fama do cantor estava prestes a cada vez mais obscuro.

A chegada de Tony Martin

A preparação para o álbum The Eternal Idol, viu o reaparecimento, como percussionista, o baterista Bev Bevan e ingressou como baixista Bob Daisley (que também tocou com Ozzy). No meio de discos, Gillen saiu do grupo. Ele foi substituído por Tony Martin, e foi o último a cantar (com canções escritas originalmente por Gillen) para o álbum The Eternal Idol, embora entre os colecionadores, possam encontrar a versão original cantada por Gillen. A reunião entre o novo vocalista e o Iommi ocorreu através do gerente de Martin, antigo companheiro de escola do líder do Sabbath.[48]

Martin foi muito apreciada, o seu talento foi comparado para muitos com o Ronnie James Dio, e participou ativamente na elaboração das canções. O álbum tem algumas referências ao passado (a canção homônima relembra sons escuros de Master of Reality), mantendo o estilo adotado nos últimos anos (a grande contribuição dos teclados). Mesmo este álbum, embora muitos considerem de bom nível, não teve o sucesso esperado.

Após o lançamento do álbum, a banda foi novamente à deriva e abalada por uma série de saídas; Iommi, Martin e Nicholls tiveram que contratar um novo baixista, (Jo Burt), e um novo baterista, (Terry Chimes do The Clash), na curta turnê promocional, que teve lugar em 1987, quase exclusivamente com datas na Europa.

Apesar destas mudanças em curso, a banda começou a estabilizar em torno das performances de Iommi (agora único membro original), Martin, Nicholls e que entrou em seguida (em substituição de Chimes), o baterista Cozy Powell (que já recebeu uma oferta de Iommi após a partida de Appice, mas nessa altura não aceitou).[30] Com a adição de Laurence Cottle no baixo, o Sabbath publicou Headless Cross (1989), álbum que recebeu um bom sucesso, maior do que o Seventh Star e The Eternal Idol. A partir da canção-título, foi estabelecido um vídeo que foi transmitido por certo período na MTV.

Em 1990 (mais uma vez com um novo baixista: Neil Murray do Whitesnake, que já tocou na turnê de Headless Cross), o grupo consolidou esse "renascimento" com outro álbum, Tyr, que vendeu muito bem e que se seguiu em turnê no mesmo ano.

Reuniões

Os resultados alcançados com os álbuns Headless Cross e Tyr, em 1992, Tony Iommi convoca a formação do início dos anos 1980 (do álbum Mob Rules), com Geezer Butler, Ronnie James Dio e Vinny Appice. O álbum que surgiu, Dehumanizer (1992), foi um trabalho de som áspero e levou muito mais do que uma boa opinião pública e crítica. A banda preparou uma turnê muito bem sucedida, inclusive com passagem pelo Brasil, em uma apresentação única na Pista de Atletismo do Ibirapuera, em São paulo, em maio de 1992. Depois desta apresentação, o Sabbath voltou a se apresentar no Brasil, na edição de 1994 do Festival Monsters Of Rock, mas já com outra formação.

Nessa altura, Osbourne anunciou a sua intenção de retirar da música por uma turnê (mais tarde, mudou de idéia, e organizou uma nova turnê chamada "Retirement Sucks"), e pediu a sua antiga equipe às últimas duas datas em Costa Mesa, Califórnia, em 14 e 15 de novembro. Dio não estava de acordo e acabou por sair novamente, em parte, porque o seu contrato expirou em 13 de novembro, um dia antes dos dois últimos concertos de Ozzy. Dio, porém, alegou que o real motivo de sua saída foi à persistência de divergências com Iommi, como em tempos de Heaven and Hell e Mob Rules.[49] Para completar a turnê, Iommi chamou em última hora, Rob Halford do Judas Priest.

Com a saída de Dio e Appice, a banda chama Tony Martin e Geoff Nicholls e, com o novo baterista, Bobby Rondinelli lançam o Cross Purposes, acompanhado de Cross Purposes Live, uma caixa de CDs e vídeos, publicado em 1994, e atualmente fora de impressão. Quando abandonou o grupo, Rondinelli foi substituído em surpresa, uma vez que o baterista original, Bill Ward, que assumiu a tempo para tocar as últimas quatro datas da turnê na América do Sul.

Mais uma vez, Ward e Butler abandonaram, e para o ano de 1995, regressou a formação do álbum Tyr, com Cozy Powell e Neil Murray, que lançam o álbum Forbidden, o álbum de estúdio mais recente do Black Sabbath que não tem recebido bons conselhos do público e da crítica. O rapper Ice-T cantou junto com o Martin, a canção "Illusion of Power". Na turnê, Powell acompanhou apenas as datas da turnê dos EUA, enquanto aqueles que na Europa, Rondinelli ficou no seu lugar.

Em 1996, a Castle Records publicou algumas canções do álbum Born Again até Forbidden, na coletânea intitulada de The Sabbath Stones.

Black Sabbath, em uma aparição no ano de 2005

Em 1997, Ozzy deu vida em seu festival Ozzfest. Na última parte do show, Butler e Iommi (e posteriormente, também Ward) apareceram no palco para tocar algumas canções clássicas do Sabbath. Com a formação original, foi gravado em 1998, o álbum duplo ao vivo, Reunion, composto exclusivamente de canções de Osbourne em versões ao vivo, mas que também incluiu mais de duas novas canções de estúdio. Em 2000, a banda foi premiada pelo Grammy na categoria "Melhor Desempenho de Metal", graças à canção "Iron Man".[50]

Parecia que a formação ia retornar na unidade histórica para a gravação de um novo álbum, mas não terminou o caso. A preparação de um novo trabalho registrado foi iniciada em 2001, mas, provavelmente, devido às restrições impostas por contratos de Osbourne em suas atividades solista, não houve qualquer resultado. Em 2004, o Sabbath teve tocado em uma nova turnê do Ozzfest (com Adam Wakeman, filho de Rick, nos teclados, substituindo Geoff Nicholls), que celebra o seu trigésimo quinto aniversário, e também em 2005, viu-lhes participar na caravana adicionando algumas datas na Europa.

Os recentes acontecimentos

Heaven and Hell no Sauna Open Air Metal Festival, em 2007

Em 13 de Março de 2006, Black Sabbath entraram no Rock and Roll Hall of Fame. Eles foram introduzidos pela banda Metallica que também tocou duas canções da banda do Iommi ("Hole in the Sky" e "Iron Man").

Quando parecia que já tinha chegado ao seu final, e a retirada do cenário musical, em outubro de 2006, foi anunciada uma turnê no principal festival europeu de metal, a formação do álbum Heaven and Hell: Dio, Iommi, Butler e Ward.

O seu nome para esta excursão foi Heaven & Hell. Em novembro de 2006, Ward abandonou o projeto, porque eles disseram, muito vagamente, que houve especulações sobre o novo nome do grupo,[51] e foi substituído por Vinny Appice. Em 3 de abril de 2007, o grupo tem vindo a publicar The Dio Years, compilação de canções compostas com Dio, e também contendo faixas inéditas. Eles tocaram no Gods of Metal em junho de 2007.

Embora pensassem que o projeto Heaven and Hell seria concluído, o grupo permanece unido, lança o álbum The Devil You Know, o primeiro desde o álbum de 1995, Forbidden e já saiu em turnê, passando pelo Brasil . Porém, Ozzy manifestou o seu desejo de ser capaz de gravar novo material com a formação original do Sabbath.[52]

Em 2009, Ozzy Osbourne processou Tony Iommi pelo uso da marca Black Sabbath. Ozzy alega que Iommi registrou ilegalmente para si a propriedade sobre o nome da banda, em processo junto ao escritório de marcas e patentes dos Estados Unidos. Ozzy pede 50% de direito de propriedade sobre a marca, junto com uma parte dos lucros que Iommi obteve de seu uso ao longo dos anos. Segundo a corte federal de Manhattan, o processo ainda alega que foram os "vocais singulares de Ozzy" os principais responsáveis pelo "extraordinário sucesso" do Black Sabbath em sua primeira década de existência, apontando o fato de que a popularidade do Black Sabbath caiu após sua saída do grupo. O curioso disso tudo é que, apesar dos direitos sobre o nome Black Sabbath pertencerem a Iommi, ele foi cunhado por Geezer Butler em homenagem ao filme O Sabá Negro (No original, Black Sabbath), de 1963. Este processo até hoje (Junho/2009) não chegou ao fim.

Patrimônio musical

A importância do Black Sabbath no heavy metal e outras ramificações do rock foram comentadas por vários críticos musicais. De acordo com muitos deles, o grupo foi reivindicada a paternidade do subgênero doom metal que deve muito à sua contribuição.[19]

Até mesmo o grunge sofre a influência da banda, uma vez que grupos como Alice in Chains, Nirvana e Soundgarden consideram importantes para a sua música.[53] A VH1 acrescentou o grupo em segundo lugar entre os cem melhores artistas de hard rock,[54] e escolheu o "Iron Man" como a melhor canção de metal de todos os tempos.[55] Já a revista Time colocou o Paranoid, entre os cem melhores álbuns de todos os tempos.[56] A revista Rolling Stone classificou a banda na posição oitenta e cinco, entre os cem melhores artistas de todos os tempos,[57] embora tenha acrescentado a MTV, o primeiro lugar entre as dez melhores bandas de heavy metal de todos os tempos.[58]

Aqui estão listados, artistas que prestaram homenagem ou fizeram vários covers como um tributo ao grupo de Birmingham.

Formações

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